Cowboy Carter
Beyoncé revisita as raízes da música country
Confira a análise de Antônio Pitta
Com apenas cinco dias de lançamento do oitavo álbum, Beyoncé, uma das mais premiadas artistas do planeta, quebra a banca nas plataformas de música com o trabalho “Cowboy Carter”. Só no Spotify já ultrapassa o incrível número de 412.167.040 (quatrocentos e doze milhões, cento e sessenta e sete mil e quarenta) plays e contando.
“Queen Bey”, como é carinhosamente chamada pelos fãs, já vinha tentando sacudir a internet. Até pensou em lançar uma campanha política fictícia e uma coleção de bonecas, “Barbey”, mas foi com “Cowboy Carter” que a diva gerou uma correria às plataformas de música, elogios e análises da crítica especializada. Afinal, Beyoncé já havia sido rejeitada pelo comitê de Música Country, quando concorreu ao Grammy com a canção “Daddy Lessons”, que faz parte do álbum “Lemonade”, lançado em 2016.
Cowboy Carter traz o clima do Country Texano com pitadas de Blues, Soul, Rock, R&B, Flamenco, Funk Brasileiro e até Fado “purtuguêis”(rsrs). Duas canções que se destacam no álbum são : “Texas Hold’ Em” e “Jolene”. Esta última, trata-se de um hit da cantora Dolly Parton, que praticamente intimou “Queen Bey” a regravar e também atualizar a letra. Uma pergunta que não quer calar: será que agora ela conquista o Grammy de Álbum do Ano?
*Antônio Pitta é locutor/apresentador da A TARDE FM. Como jornalista, pesquisador e amante da boa música, apresenta o Conversa Brasileira todo domingo, às 21h, e está no A TARDE Mais, de segunda a sexta, sempre a partir das 13h.