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Opinião: Erasmo esteve aqui e permanece presente
Gravadora Som Livre escalou um time de grandes vozes da novíssima MPB, que dividiram os vocais com registros do próprio Erasmo Carlos
Os ecos do Tremendo Gigante Gentil, Erasmo Carlos, que continuam reverberando na cabeça dos amantes da música de qualidade, agora têm um combustível extra para manter a chama acesa de forma vigorosa. É que acaba de chegar às plataformas de música, “Erasmo Esteves”, o novo álbum de inéditas do artista que, em pouco mais de seis décadas, ajudou a construir vários capítulos importantes da música brasileira.
Lançado nesta sexta-feira, 3, este trabalho póstumo, que celebra a arte do cantor e compositor carioca, teve início e concepção do próprio artista, falecido em 22 de novembro 2022, aos 81 anos. Este disco, provavelmente seria o sucessor do álbum, também de inéditas, “Quem Disse Que Eu Não Faço Samba...”, lançado pelo “Tremendão” em 2019.
Para este capítulo, in memoriam, a gravadora Som Livre escalou um time de grandes vozes da novíssima MPB, a exemplo de Jota.pê, Russo Passapusso, Chico Chico, Sebastião Reis, Xênia França, Tim Bernardes e Gaby Amarantos, que dividiram os vocais com as gravações do próprio Erasmo Carlos, previamente registradas. Por falar em participações, o disco conta também com a colaboração de letristas como Arnaldo Antunes, Nando Reis, Paulo Miklos, Roberta Campos, Teago Oliveira e Tim Bernardes.
“Erasmo Esteves” é um disco diverso, divertido e ajuda a definir o Gigante Gentil, que tem no conjunto da obra uma grande e interessante diversidade de gêneros musicais, passando pelo Samba-rock, Soul, Ijexá, Rock, Trap, além de gravações no formato voz e violão do artista.
*Antônio Pitta é locutor/apresentador da A TARDE FM. Como jornalista, pesquisador e amante da boa música, apresenta o Conversa Brasileira todo domingo, às 21h, e está no A TARDE Mais, de segunda a sexta, sempre a partir das 13h.