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Zezé e Luciano se apresentam hoje em Lauro de Freitas
Nesta sexta-feira, 31, Zezé Di Camargo e Luciano realizam o show da turnê "Românticos Demais" na Bahia, em Lauro de Freitas, no Armazém Convection. Depois de 31 anos do lançamento de "É o Amor", a dupla diz que ainda é uma das mais pedidas pelo público durante a apresentação, pois acreditam que “o verbo ‘Amar’ se conjuga em todos os tempos”.
Os artistas já dividiram espaço com cantores como Ivete Sangalo, Carlinhos Brown e a banda Chiclete com Banana. Eles ainda foram os primeiros sertanejos a cantarem no carnaval de Salvador, em 1994, quando subiram no trio da banda Águia Branca, comandada pelo vocalista Durval Lelys. Confira entrevista exclusiva do Portal A TARDE com a dupla Zezé Di Camargo e Luciano.
A TARDE - A última vez que a dupla esteve na Bahia foi em 2019, correto? Desde então, já são quase quatro anos. Qual a expectativa para este retorno? E qual a relação de vocês com a Bahia?
ZC- Temos muitos amigos na Bahia e um público fiel, amoroso e que nos acompanha desde o começo. Quando lançamos "Dois Filhos de Francisco", fizemos uma pré-estreia em salas de cinema de Salvador e foi sucesso de público e crítica. Como diz a música, "a Bahia já nos deu régua e compasso", desenhando nossa história com laços incríveis com os fãs e grandes amigos da música baiana. Em 1994, fomos os primeiros sertanejos a cantar no Carnaval de Salvador. Participamos do trio do Asa [de Águia], também do [Carlinhos] Brow e, depois, voltamos subindo no da Ivete e Chiclete, além de outros trios.
A TARDE - A turnê “Românticos Demais” vai passar por alguma outra cidade da Bahia?
ZC - Com certeza, sim. Nosso empresário está negociando alguns lugares para o segundo semestre. Recentemente, fizemos um show no Sul da Bahia.
A TARDE - A playlist da turnê conta com grandes sucessos como “É o amor”. Imagino que seja uma música muito pedida pelo público. A proposta de “Românticos Demais” é fazer essa viagem no tempo?
ZC- Com certeza, afinal, o verbo amar se conjuga em todos os tempos, literalmente. E nossa essência “É o Amor”.
A TARDE - Além do sucesso no mundo da música, a história de vocês também ficou eternizada no audiovisual através do filme ‘Dois filhos de Francisco’. Em 2021 a série ‘É o amor’ também causou burburinho. Existe alguma outra produção audiovisual prevista para resgatar essa história de 31 anos da dupla?
ZC- Temos projeto de um audiovisual com algumas participações. Já temos material registrado com Thiaguinho. E cheguei a gravar com a Marília Mendonça, mas a parte dela vou enviar para a dona Ruth.
A TARDE - Quais são os próximos projetos da dupla?
ZC- Cumprimos uma agenda bem intensa. Além dos shows da dupla, temos "Amigos", já com 3 datas fechadas para este ano, o projeto “50 + 30= 80” e a Festa com Chitãozinho e Xororó. Isso sem falar no meu projeto solo "Rústico".
A TARDE - Existe algum artista baiano com quem vocês gostariam de fazer uma colaboração?
ZC - Já fizemos com Ivete, Brown, Caetano, Tierry. Meu Deus, que honra, Bethânia regravou "É o amor"! Já dividimos vozes, trios e palcos com Asa, Chiclete, Pablo. A Bahia é um celeiro cultural, tanta gente maravilhosa. Queremos ter a oportunidade de cantar com muitos.
A TARDE - Nos últimos meses, Zezé revelou que passou por dificuldades com a voz, tendo passado por tratamentos de saúde e até mudado o tom para poder cantar. Como anda essa busca pela recuperação da capacidade vocal?
ZC- Graças a Deus estou bem. Convido a todos para o show para ver e ouvir o meu amor ao público baiano, em forma de música.